Você já percebeu que o antigo prédio do Banco Real, ao lado da Al. das Flores, abriga em seu telhado uma aparente coleção de sinos?
Pois bem, dentre a série de curiosidades que a Av. Paulista esconde, descobri que os "tais instrumentos de percussão", de tamanhos diferentes, foram trazidos da Europa pelo antigo proprietário, Dr. Aloísio Faria. Na época, havia uma parceria com a prefeitura e, os sinos, comandados por meio de uma espécie de órgão, tocavam pelo menos duas vezes ao dia. Com o passar do tempo, a manutenção ficou cara e complexa, e os vizinhos começaram a reclamar do som alto, o que interrompeu as badaladas dos mais de 30 sinos.
Hoje em dia o que se ouvem por aqui são apenas buzinas, dos mais variados tons, que acredito serem mais ensurdecedoras ao das badaladas dos sinos europeus. Porém, não há o que fazer! Enquanto eles tornam-se cada vez mais uma obra do passado silenciosa, os motoqueiros cruzam a avenida com suas desafinadas e irritantes buzinas. Eu ainda prefiro o toque dos sinos!
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